a pressa de viver cada segundo como se fosse único deixa uma nuvem nessa correria do dia a dia, de quem quer ver o mundo de férias, passeando em sua liberdade, cultivando a verdadeira amizade…. a pressa tira o tom das cores do lugar, deixa tudo mais vulgar… congela o momento pra todo o esquecimento….
a pressa nos apaga, desencontro, esconde o glamour da grama sob nossos pés, embassa teu sorriso, alimenta o capitalismo…. quero um segundo por segundo, todos os pedaços do mundo, o jornal domingo cedo, a pipoca de logo mais, todas as noites sem medo, fazer a guerra virar paz…. quero tua tranquilidade viva, teu corpo curtindo a calma da cachoeira…. trocar toda a vida de planos e lutas por um instante de brincadeira…. quatro dias, um café na esquina, teu violão desafinado, um ombro do meu lado…. a pressa roubou um pouco de meu passado, sequestro que nunca foi julgado…. mas no sonho que carrego (desde minha primeira palavra) de voltar um pouco no passado… carregaria a mesma pressa do meu lado, como um “eu” enganado… quase aprisionado.
Fernando, muito bonito. A gentge nessa correria diária vivemos com pressa, escravos do relógio, e perdemos grandes oportunidades.
bjo
Sim, eu vivo cada minuto como se fosse o último, mas confesso q faço isso sem pressa nenhuma.
beijos
Um belo texto sobre a nossa correria atrás do nada… O prazer é lento…
Obrigada pela visita ao meu “Ortografia”. Voltarei ao seu espaço. Um beijo.
Daqui da janela do escritório, vejo o mar e as cores lá fora… parece até outro mundo do lado de fora dessa gaiola…
🙂
Bjs.
Oi Fernando, nossa você escreve absurdamente bem, e essa foto é ótima, ela está realmente vendo o tempo passar.
Coloquei seu blog como favorito no meu, posso???…daí fica mais fácil pra achar…
E hj é realmente dificil viver sem pressa, sem olhar no relógio. Até qdo estamos de folga temos pressa em aproveitar.
bjus