que palito de fósforo preguiçoso, escondendo nesta brasa mal apagada a energia de um fim de semana sem tramas… não me enrolei na gola de uma blusa jeans, fiquei um pouco mais pra trás, satisfeito com meu próprio perfume.
Tem dias que sou simplesmente sozinho, tem dias que sou uma multidão, juntos no mesmo coração. Talvez eu me distraia com qualquer conversa sobre o feriado, uma latinha de cerveja e um leve violão na sala ao lado, prestes a dormir (para mais tarde sonhar)… mas não estou confiando mais nessa minha vontade de ser quem eu mesmo nunca quiz pra mim… esperar sentado por um sorriso puro sem mexer nem sequer os olhos, é querer demais. Talvez nem funcione: quando o sorriso brotar, minha preguiça vai ignorar, e desse jeito, a natureza fica nos ensinando… perceba a expansão do universo, a rotação da terra, o ciclo da primavera e mude tambem… sem falar demais, pra não sentir falta do que nunca foi capaz de fazer. Preciso trocar minhas pilhas, outra vez… e agora, um pouco satisfeito… energia reciclável sem poluir o ambiente, sem fazer muito mal, estilo natural… talvez as minhas pernas escolham o caminho, do lado de fora do quarto, pra sentir isto tudo por perto, bem ao meu redor… talvez só os pensamentos que virão, sentado na cama, ainda de pijama, vão me responder, façam a pena viver… mas enquanto isso, quero o mundo inteiro com os meus olhos ver, de pedaço em pedaço, quase por inteiro, ser.
eu gostei do teu jeito de escrever, apesar de me confundir um pouco… acho que o palito, depois de riscado, deixa apenas o cheiro de queimado.
beijo
Essa dualidade do ser tbm me atormenta.. mas isso creio ser ligada a minha veia lunática…rs
Entenda.. sou ligada a lua… ela me influencia e me alimenta…
Muito bom o texto…
Está devidamente linkado
beijo grande
Regiane
Adorei as suas palavras.
Parabéns 🙂